​Inclusão e Autonomia: O Trabalho da Pestalozzi no Dia Internacional da Síndrome de Down

  • 21/03/2025
  • 2 Comentário(s)

​Inclusão e Autonomia: O Trabalho da Pestalozzi no Dia Internacional da Síndrome de Down

No dia 21 de março, celebramos o Dia Internacional da Síndrome de Down, uma data que reforça a importância da inclusão, do respeito e da autonomia para todas as pessoas com essa condição genética.

A escolha do dia 21/03 não é por acaso: faz referência à trissomia do cromossomo 21, característica que define a síndrome. Segundo o IBGE, cerca de 300 mil brasileiros vivem com essa condição, e iniciativas de acolhimento e desenvolvimento são fundamentais para garantir qualidade de vida e oportunidades igualitárias.

A Associação Pestalozzi de Santa Teresa desempenha um papel essencial nesse contexto, oferecendo suporte para que cada pessoa atendida desenvolva suas habilidades e conquiste espaço na sociedade de forma digna. O trabalho realizado por profissionais de diversas especialidades contribui para um atendimento integral, promovendo bem-estar e autonomia.

A psicóloga clínica Vitória de Oliveira destaca a importância da psicologia no suporte emocional e cognitivo das pessoas com Síndrome de Down. "Ajudamos na expressão emocional e no desenvolvimento cognitivo, promovendo maior independência. A rede de apoio, composta pela família e pelos profissionais, é fundamental para garantir um desenvolvimento saudável e ativo", afirma.

Estimulação precoce é essencial para evitar posturas anormais e promover movimentos adequados. "A fisioterapia ajuda no desenvolvimento neuropsicomotor, combate a hipotonia e favorece o aprendizado de movimentos essenciais como segurar a cabeça, sentar e andar", explica a fisioterapeuta Jayne Heilgert Fraga.

Já o fisioterapeuta Dyonatan Santos complementa que a hipermobilidade das articulações e a hipotonia são desafios comuns que exigem acompanhamento profissional. "Nosso objetivo é fortalecer a musculatura, melhorar o equilíbrio e a agilidade, garantindo um desenvolvimento funcional adequado", pontua.

Cada caso é único, mas que a hipotonia muscular na região orofacial é uma característica comum, segundo a fisioterapeuta Jayne. "Trabalhamos a força e mobilidade dos músculos ligados à fala, deglutição e mastigação. A participação da família é essencial para reforçar os exercícios e garantir bons resultados", afirma.

A professora Meriele Pereira trabalha com estimulação precoce para crianças de 0 a 3 anos. "Quanto mais cedo começar o acompanhamento, maiores são as chances de um desenvolvimento pleno. A inclusão desde a infância fortalece a autoconfiança e garante que essas crianças cresçam se sentindo amadas e capazes", destaca.

Letícia Maranduba, que é fonoaudióloga, ressalta que cada caso é único, mas que a hipotonia muscular na região orofacial é uma característica comum. "Trabalhamos a força e mobilidade dos músculos ligados à fala, deglutição e mastigação. A participação da família é essencial para reforçar os exercícios e garantir bons resultados", afirma.

O terapeuta ocupacional Danilo Reis enfatiza que a independência nas atividades diárias é um dos focos do atendimento. "Trabalhamos habilidades como higiene, alimentação e vestimenta, além de estimular a atenção e a socialização. A rede de apoio é essencial para reforçar essas práticas no dia a dia", explica.

Compromisso com a Inclusão

A Associação Pestalozzi de Santa Teresa, comprometida com o desenvolvimento pessoal e a autonomia de seus atendidos, reforça a importância da inclusão e do combate aos estereótipos que cercam as pessoas com Síndrome de Down e outras deficiências.

Para a instituição, a inclusão não é apenas um discurso, mas uma prática diária que busca garantir um lugar digno e respeitoso para todos na sociedade. “Não é apenas uma data no calendário, mas uma atitude diária que transforma vidas e constrói uma sociedade mais justa e acolhedora para todos”, destaca o professor Lucas Martins.

A Síndrome de Down traz consigo desafios e potencialidades únicas, e o trabalho desenvolvido pela Pestalozzi de Santa Teresa é um exemplo de como a rede de apoio e o acompanhamento profissional podem fazer a diferença.


Texto: Lorrany Martins com colaboração de Lucas Martins


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2 Comentários


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Prof.lucas

21/03/2025

Muito boa essa matéria!

Leticia

21/03/2025

Excelente matéria !!!

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